Gênero, Poder e Remuneração nos Ministérios Públicos Brasileiros

A pesquisa Gênero, Poder e Remuneração nos Ministérios Públicos Brasileiros apresenta os resultados do estudo inédito realizado pela Plataforma JUSTA, que busca suprir, ainda que parcialmente, o vazio informacional sobre gênero, raça e outros marcadores de exclusão nos Ministérios Públicos estaduais (MPs) e no Ministério Público Federal (MPF). Inovamos na identificação e na consolidação de dados sobre gênero, utilizando como base as folhas de pagamento e as listagens nominais de membros ativos publicadas pelos próprios Ministérios Públicos.

Esta pesquisa integra as ações do JUSTA como parte do Nós, iniciativa construída em parceria com Fórum Justiça e Themis – Gênero Justiça e Direitos Humanos

DESTAQUES:

  • 80% das Promotoras e Procuradoras de Justiça trabalham em Ministérios Públicos que pagam menos às mulheres do que aos homens nos mesmos cargos, considerando a média dos recebimentos líquidos. 
  • A desigualdade remuneratória foi maior entre Promotoras (61% recebiam menos que homens no mesmo cargo) do que entre Procuradoras (48%).

O estudo também apresenta um retrato da participação das mulheres nos MPs estaduais e no MPF, inclusive nas posições de maior poder:

  •  Mulheres são 41% nos MPs estaduais;
  •  Apenas AM, PI e SC têm mulheres como Procuradoras-Gerais de Justiça;
  •  No MPF, só 30% dos membros são mulheres. 
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